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Os Benefícios da Oliveira 

A origem da Oliveira se perde no tempo, coincidindo com a expansão das civilizações do Mediterrâneo que durante séculos governaram o destino da humanidade e deixaram sua marca na cultura ocidental.

 

Pedaços de oliveiras selvagens foram descobertos em escavações do período Calcolítico e da Idade do Bronze em Espanha. A existência da oliveira, portanto, remonta ao décimo segundo milênio antes de Cristo.

 

A oliveira selvagem é  originária da Ásia Menor (Turquia e Siria), onde é extremamente abundante e cresce em florestas densas.  No século 16 aC, os fenícios começaram a disseminar a azeitona ao longo das ilhas gregas, depois de introduzi-lo para o continente grego entre os séculos 14 e 12 aC, onde seu cultivo aumentou e ganhou grande importância no século 4 aC, quando Solon emitiu decretos regulamentando o plantio de oliveira. 

 

A oliveira cultivada no século 15 a.C, se tornou um produto de base da economia grega e caracterizou a paisagem rochosa desse país.

 

Os gregos usavam o óleo como alimento, medicamento, cosmético e os atletas ritualmente o espalhavam por todo o seu corpo. O seu brilho místico iluminou a história. A oliveira, símbolo de abundância, glória e paz, deu seus ramos para coroar a vitória em jogos olímpicos e o óleo de seus frutos ungiu as mais nobres das cabeças ao longo da história. Coroas de ramos de oliveira, emblemas de benção e purificação, foram oferecidas ritualmente aos deuses e figuras poderosas.

  

Em tempos mais modernos a oliveira continuou a se espalhar fora do Mediterrâneo e hoje é cultivada em lugares tão distantes de suas origens como América do norte e do sul, África do Sul, Austrália, Japão e China.

 

São as condições edafoclimáticas (clima,relevo, temperatura,  umidade do ar, a radiação, o tipo de solo, o vento, a composição atmosférica e a precipitação pluvial) que limitam a produção do azeite a duas zonas do globo que se situam entre os paralelos 30 e 45 dos hemisférios norte e sul.

 

No Brasil, por exemplo, os portugueses trouxeram a oliveira, mas ele não se aclimatou e embora florescesse não gerava frutos. Só recentemente tem havido pesquisa de aclimatação a certas regiões para que a produção efetiva ocorra. 

Fonte: https://www.institutodoazeite.com.br/historia

A azeitona é a drupa da árvore oliveira, isto é, trata-se de um fruto que apresenta uma única semente envolvida por uma polpa comestível.

 

Estas árvores existem há cerca de 5 mil anos e podem completar até mais de 500 anos de idade.

Para ser consumida, a azeitona é submetida a “cura”, um processo que ameniza o seu sabor naturalmente mais amargo. 

A azeitona possui gordura boa e, além disso, é rica em ferro, zinco, potássio, silício, vitaminas E, C, A, B1, B2 e possui um pouco de fibra.

 

Tem  ação anti-inflamatória e antioxidante; suas propriedades atuam na prevenção de infarto, derrame, ateriosclerose – pois por ser rica em ácidos graxos, ajuda a aumentar o colesterol bom.

 

Além disso, atuam no fortalecimento do sistema imunológico, melhoria da saúde dos olhos, alivio de problemas respiratórios, prevenção de problemas cardíacos, absorção de cálcio, prevenção de cãibras, regulagem dos batimentos cardíacos, combate à prisão de ventre e prevenção contra gastrites e úlceras.

Sua ação como anti-inflamatório reduz a gravidade de problemas como asma, osteoartrite, artrite reumatoide e combater também a intensidade dos efeitos da menopausa em mulheres neste período.

Hoje em dia, consumimos as azeitonas, as folhas das oliveiras de diversas maneiras diferentes, desde azeites,  chás ,  sabonetes, shampoos, óleos para o corpo, etc. 

É ou não é uma verdadeira Árvore Sagrada

"Quando me tornei vegetariano, poupei dois seres, o outro e eu."
Prof° Hermógenes

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